quarta-feira, 25 de março de 2020

Jesus Cristo não faz acepção de pessoas


Jesus Cristo ama a todas as pessoas sem distinção. O Cristo não faz acepção de pessoas e ama a qualquer pessoa de forma gratuita. No evangelho de Lucas, capítulo 15, o messias demonstra seu amor incondicionalmente, inclusive aos pecadores. Ele não levou em conta as críticas que recebeu por isso. Na tradução bíblica “Nova Versão Internacional”, podemos ler: os fariseus e os mestres da lei o criticavam: ‘Este homem recebe pecadores e come com eles.’  – Lucas 15:2.

A tais críticas, o mestre respondeu contando a parábola da ovelha perdida: provavelmente qualquer pessoa que possua cem ovelhas, se porventura perder uma delas, certamente deixa as outras 99 em busca daquela que se perdeu. O Salvador conclui dizendo: “haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se”. – Lucas 15:7. Jesus também conta a parábola da dracma perdida que, quando encontrada, causa felicidade à proprietária da moeda. Também nesta outra história o Senhor reafirma: “Eu lhes digo que, da mesma forma, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende". – Lucas 15:10.

Atualmente, em pleno século XXI, é comum observarmos pessoas criticando aqueles que tornam-se cristãos. Muita gente repete indeterminadamente frases e questionamentos clichês, tais como: “este cidadão era alcoólatra, agora tornou-se cristão?”; “aquele homem era um tremendo mulherengo, verdadeiro cafajeste, agora frequenta uma igreja”; e assim por diante. A estes questionamentos, podemos observar o capítulo 15 do evangelho de Mateus, onde lemos que o Criador alegra-se quando um pecador se arrepende.

De acordo com o “Dicio – Dicionário Online de Português” (www.dicio.com.br/arrependimento/), consultado em 25/03/2020, a palavra arrependimento significa: “remorso ou mágoa por se ter cometido um mal; contrição; ação de mudar de opinião ou de comportamento em relação ao que já aconteceu; sentimento de contrição ou rejeição, demonstrado pelo pecador, em relação aos seus pecados, fazendo com este pratique o bem para conseguir sua remissão”. Até mesmo na perspectiva meramente terrena ou material, caso todos ou a maioria dos pecadores se arrependesse e convertesse os próprios caminhos à Jesus Cristo, poderíamos imaginar um mundo melhor, sem violência, corrupção e tantos outros males oriundos do pecado que assolam a humanidade desde os primórdios da civilização.

O 15º capítulo do livro bíblico de Lucas também contém uma das mais conhecidas histórias das Escrituras Sagradas: a do filho pródigo. O texto sagrado mostra a vida de um homem que pediu ao próprio pai que antecipasse a herança que teria direito, antes mesmo do falecimento de seu progenitor. O pai atendeu à solicitação do filho, que gastou tudo o que recebeu em um curto período de tempo. Não tendo mais como se manter, o herdeiro retornou à casa paterna e foi prontamente aceito de volta. O retorno provocou ciúmes no irmão daquele que gastou antecipadamente a herança.

Uma das mais importantes lições que podemos ter com essa história é que o melhor lugar para viver é na casa do Pai. Outro aprendizado prático desta história é que o Pai Celestial também nos perdoa, mesmo quando nos afastamos da casa dEle. Neste texto bíblico também observamos que o ciúme é maléfico: causa mágoa entre irmãos e, em determinadas circunstâncias, impede a alegria e felicidade comum entre familiares. Percebe-se que as histórias bíblicas, mesmo escritas há cerca de dois mil anos, trazem importantes ensinamentos para o cotidiano atual das pessoas, ainda hoje no século XXI.