sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Fugacidade da vida - 5

Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. - Mateus 24:7

Em outubro de 2008 escrevi pequenos textos que abordavam indiretamente o tema “Fugacidade da vida”. A temática era especificamente a violência, mas que em última instância pode resultar em morte, demonstrando a efemeridade da vida. A existência humana pode ser de 120 anos, é verdade. Talvez um pouco menos, por volta dos 100 anos. Porém, quantas pessoas conseguem chegar aos 90? Estas três expectativas são alcançadas por uma pequena porcentagem da população, o que só confirma que a vida é curta.

É de fundamental importância fazer planos para a vida. As crianças precisam de educação, os jovens necessitam aprender uma profissão, os adultos têm de trabalhar. Isto é parte integrante da vida e algo em que todos precisam gastar tempo, planejamento e esforço. Entretanto, algo pouco planejado é para onde as pessoas vão quando morrerem. “Para o cemitério”, muitos vão responder em tom de brincadeira. O corpo provavelmente irá sim para aquele lugar, embora não todos sejam enterrados dignamente. Em vários acidentes aéreos sob o oceano, por exemplo, os corpos de algumas vítimas nunca são encontrados.

Entretanto, o enterro, a cremação ou desaparecimento dos corpos de pessoas falecidas é totalmente indiferente para quem morreu. Isto pode ser ou não importante somente para familiares e pessoas com maior convivência daqueles que falecem. O importante mesmo é para onde a alma de cada pessoa vai depois que o corpo apodrece e vira pó. Durante os próximos cem anos você pode casar, talvez ter filhos, quem sabe mudar de emprego ou ganhar na loteria e ficar rico. Tudo isso é muito bom, mas existem apenas hipóteses a este respeito. A única certeza é que quem lê este texto neste exato momento dificilmente esteja vivo no ano de 2110. Você já pensou sobre isso?