quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Tempo e Disciplina

Os primeiros versos do terceiro capítulo do livro de Eclesiastes são famosos e bem conhecidos. Mesmo aqueles que pouco lêem a Bíblia conhecem esta passagem, ao menos por terem ouvido alguém falar sobre este texto. Várias lições podem ser tiradas deste trecho das Escrituras Sagradas. Um aprendizado pertinente a ser observado em Eclesiastes 3:1–8 é a disciplina. Há tempo para tudo, diz a Palavra de Deus, e tudo tem o seu tempo determinado, assim diz o Senhor. A palavra tempo é repetida por 30 vezes na tradução de João Ferreira de Almeida, edição revista e corrigida na grafia simplificada (Editora Geográfica – Ano 2000 – 4ª impressão / 2ª Edição).


No início do século XXI, no Brasil, é comum ouvir comentário de várias pessoas sobre a falta de tempo. Muitos trabalham o dia todo e estudam à noite, além de possuírem inúmeros compromissos no final de semana. São diversas horas passadas dentro do ambiente de trabalho, mais momentos dedicados ao estudo e aperfeiçoamento profissional, sem contar os períodos gastos com à família, no cuidado com a saúde (em consultórios médicos ou dentários, por exemplo), dentre outros afazeres.


Certos indivíduos transparecem a impressão de que quanto mais horas passam no trabalho, mais tempo precisam para a vida profissional. Por outro lado, as famílias destes mesmos seres humanos têm um tempo cada vez menor de convivência com eles. Já outros cidadãos preferem usar grande parte do dia em compromissos de entretenimento ou com o descanso, em detrimento de suas carreiras profissionais.


Ao comparar as atitudes acima com o trecho bíblico citado no início do texto, percebe-se que ambas as situações estão fora dos propósitos do Criador. Um provável motivo para a escassez de tempo generalizada na sociedade contemporânea é a falta do propósito divino na marcação adequada dos compromissos. Obviamente, outros fatores podem contribuir para a insuficiência do tempo. Mas, certamente, a principal razão, na maioria dos casos, é a falta de direção do Pai Celeste no agendamento dos horários.


“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.” (Eclesiastes 3:1-8)


Autor: Leonardo Silva Horta


Texto publicado originalmente no site da Igreja Batista do Tirol, em julho de 2005.

quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Seria o relativismo negativo ou positivo?

O relativismo está crescendo paulatinamente na sociedade brasileira. O conceito de verdade absoluta parece estar fora de moda: já é considerado por alguns como uma idéia moralista e retrógrada. A doutrina relativista afirma que a veracidade ou aplicação prática das idéias varia conforme as circunstâncias. Para pessoas de diferentes classes sociais, nem todas as legislações do país não devem ser seguidas na totalidade. A aplicação de várias das leis brasileiras poderia ser maleável, variando conforme as circunstâncias: desta forma pensam muitos cidadãos. Assim como na execução das normas jurídicas, a relativização também atinge os conceitos e práticas comerciais e tributárias. A informalidade no comércio, com conseqüente sonegação de impostos, é uma realidade que vem crescendo na economia nacional.


Com a disseminação do relativismo no Brasil, alguns cristãos de diferentes denominações começaram a partilhar também desta filosofia de vida. Mas será que esta maleabilidade de conceitos deve ser adotado na aplicação dos ensinamentos contidos na Bíblia? Em alguns textos das Sagradas Escrituras percebe-se que há sim certo relativismo nas ordenanças expostas.


Um exemplo é esta conhecida passagem bíblica: “Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o seu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.” (Mateus 5:29-30) Obviamente, o Senhor não está orientando ninguém a amputar o próprio corpo. Neste caso específico, o mandamento é para que os membros do cristão não sejam utilizados para pecar. Nesta e em algumas outras situações existem sim um certo relativismo que o discípulo de Cristo deve adotar.


Verdade Absoluta – Entretanto, em uma parcela significativa da Bíblia existem verdades absolutas: de maneira nenhuma podem ser relativisadas. Uma delas é o mandamento “Não matarás” (Êxodo 20:13). Esta ordem dada por Deus é bem clara. Em hipótese nenhuma o Senhor dá aos homens a possibilidade de tirar a vida de seus semelhantes.


Ainda que determinado indivíduo seja um criminoso cruel, tenha cometido assaltos, assassinatos, tráfico de drogas, seqüestros ou estupros, não pode ter sua vida ceifada por outro ser humano. Mesmo que a conduta de certa pessoa esteja corrompida pela maldade, somente o Criador poderá tirar-lhe a vida. Um malfeitor deve sofrer as penalidades da lei, ser preso, julgado e sentenciado. Deverá cumprir as determinadas da legislação. Todavia, apenas o Senhor poderá interromper o pulsar de um coração.


Outro exemplo de verdade absoluta contida na Bíblia é o mandamento “Não furtarás.” (Êxodo 20:15). A Escritura Sagrada é bem clara neste quesito. Ninguém pode roubar nada em hipótese nenhuma. Muitos contribuintes afirmam serem os tributos injustos, e por este motivo os sonegam. Alegam também que alguns governantes são corruptos ou administram de maneira inadequada o erário público. Todavia, um erro não justifica o outro. A injustiça dos valores nas tributações e a eventual corrupção ou ingerência administrativa de algumas autoridades civis não justifica a sonegação de impostos, que em última análise é o furto de dinheiro devido a outrem.


Inúmeros são os princípios bíblicos que não podem ser relativisados. Infelizmente, com o crescimento do relativismo, alguns cristãos vêm evitando praticar “ao pé da letra” algumas verdades bíblicas absolutas. Existem evangélicos que defendem a pena de morte para quem pratica determinados crimes. Até discos cristãos piratas já são comercializados em alguns grandes centros urbanos – neste caso, lesando aqueles ministérios e congregações que utilizam-se da gravação e vendas de CDs para obras sociais. Cabe a cada pessoa que teve um encontro verdadeiro com o Senhor, refletir individualmente nas suas atitudes cotidianas para saber como, onde, e com qual intensidade aplicar o relativismo. “Seja porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” (Mateus 5:37).


Autor: Leonardo Silva Horta


Publicado originalmente no site da Igreja Batista do Tirol (Belo Horizonte - MG).

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Orar é preciso

Oração é uma ação a ser realizada continuamente.


A vida política do Brasil no segundo semestre do ano que se passou (2005) começou em meio a um turbilhão. Um maremoto avassalador de denúncias sobre corrupção tomou conta do noticiário. As primeiras páginas dos jornais, capas de diversas revistas, em grande parte dos telejornais, a programação das rádios jornalísticas – tudo repleto com informações sobre a lama da ilegalidade. O que os cristãos verdadeiros têm a ver com isso? Teriam os seguidores do Messias algo a fazer? A resposta é sim.


A Bíblia é clara: “Admoesto–te pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador.” (1Tm 2.1–3.)


Os discípulos do Senhor no século XXI têm obrigação de orar pelos líderes da nação. Não devem compactuar com as ações dos mesmos, em nenhuma hipótese. Porém, precisam interceder por tais pessoas. É uma ordem clara e objetiva das Escrituras Sagradas. Não é algo a ser feito eventualmente, ou de acordo com as vontades próprias, nem mesmo de acordo com o humor de cada pessoa. Entretanto, é uma ação a ser realizada continuamente.


Deus, por intermédio da sua Palavra escrita, também explica o objetivo destas orações: “Para que tenhamos uma vida quieta e sossegada” (1Tm 2.2). Alguns cristãos odeiam política. Ninguém é obrigado a gostar deste e de nenhum outro assunto. Contudo, todos, sem exceção, devem orar pelos líderes políticos da nação. Isto inclui, surpreendentemente, até aqueles que detestam tal assunto.


A liderança secular do Brasil define como será a vida dos cidadãos. Ainda que este país possua uma democracia bastante ampla, as liberdades individuais não são infinitas ou ilimitadas. Todos devem seguir regras – e as mesmas são definidas pelas leis. São determinações sobre como agir no trânsito, o quanto pagar de impostos, as definições sobre o que é legal e ilegal, quais tipos de união civil são permitidas dentro do território nacional, dentre muitas outras ações.


E quem define todas estas leis? Os políticos. Por isso, os filhos de Deus precisam orar por eles. Obviamente, mesmo clamando ao Criador por tais pessoas, ainda assim os cristãos terão problemas. “No mundo terei aflições”, afirmou Jesus Cristo em João 16.33. Todavia, independente das possíveis tribulações, é preciso clamar a Deus pelas autoridades do país. Assim diz o Senhor, em uma carta do apóstolo Paulo: “Orai sem cessar” (1Ts 5.17).


Autor: Leonardo Silva Horta


Publicado originalmente no site da Igreja Batista da Lagoinha, em janeiro de 2006.

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Oito ou oitenta?

Você consegue manter um relacionamento contínuo com Deus, todos os dias, durante o dia todo?


Bastante interessante os relatos descritos no livro de Juízes. É um livro histórico e a história nunca se repete, é verdade. Porém, podemos tirar lições do passado para o nosso dia-a-dia hoje – no século XXI. No livro de Juízes observam-se diversos “altos e baixos” do povo de Israel. No Brasil, fala-se em forma de ditado popular que uma pessoa instável vai de “oito a oitenta” em suas atitudes ou procedimentos cotidianos da vida. Assim encontravam-se os judeus que viveram naquele período.


Por várias vezes aquela nação serviu a Deus e foi abençoada por ele. Em diversos outros momentos, pecaram contra o criador e foram oprimidos por povos vizinhos. E sempre, após alguns anos de opressão debaixo do julgo inimigo, o povo arrependia-se dos pecados, clamava ao Senhor e era novamente liberto.


Interessante observar como a vida de muitos cristãos do século XXI é parecida com a de vários judeus do Antigo Testamento. Certas pessoas hoje em dia pecam paulatinamente até começar a sofrer as conseqüências do pecado. Quando estão submersas às adversidades então se arrependem e clamam pelo socorro do Pai Celeste. O mundo hoje é bem diferente daquele tempo em que foi escrito o livro de Juízes. Os meios de transporte e de comunicação são totalmente diferentes. A tecnologia do século XXI traz ao homem confortos impensáveis há dois mil anos.


Entretanto, como se percebe ao comparar os homens atuais com os judeus daquele tempo, algumas atitudes dos seres humanos permanecem inalteradas. Dentre elas, a enorme variação de intensidade da fé humana em instantes diferentes da vida. O clamor dos filhos de Deus ao Senhor é intenso nos momentos de dificuldade, e o comodismo da fé parece prevalecer em épocas de bonança. Até quando o homem vai manter este hábito: alterar a intensidade de busca ao Senhor conforme as circunstâncias pessoais? Será que você que lê estas palavras neste momento também tem uma vida assim? Reflita.


Autor: Leonardo Silva Horta


Publicado originariamente no site da Igreja Batista da Lagoinha - Belo Horizonte(MG), em julho de 2005.

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Por que é necessário conhecer a história? - I

Alguns cristãos apreciam a história, e gostam de estudá-la. Outros detestam este assunto. Seria realmente necessário conhecer este tema? Por que? Aqueles que não gostam desta temática certamente já fizeram estas perguntas. A Bíblia é provavelmente o maior livro de história da humanidade. Há nas Escrituras Sagradas relatos históricos desde a criação do homem (Gênesis) até o início da igreja cristã primitiva (Atos dos Apóstolos). Além das inúmeras instruções espirituais contidas na Palavra de Deus, quais seriam os objetivos de tanta história para os dias de hoje?

A primeira grande lição apresentada pela história é a grandeza do amor de Deus pelos seus filhos. Ao ler o texto sobre a criação do homem na Bíblia, percebe-se a importância da humanidade para o Pai Celestial – já que as novas criaturas surgiram à imagem e semelhança do próprio Criador. Outra razão para estudar os fatos históricos é a possibilidade de aprendizado com os erros do passado. No Novo e no Antigo Testamento, há diversos relatos sobre a vida de pessoas e atitudes das mesmas frente ao pecado.

O apóstolo Paulo, por exemplo, perseguia cristãos e literalmente caiu do cavalo (Atos 9). Arrependeu-se, entregou sua vida ao Senhor, e foi instrumento poderoso nas mãos de Deus. Pedro andou com Jesus por muito tempo, e mesmo assim negou por três vezes o senhorio de Cristo (Mateus 26:69–75). Arrependido, voltou-se ao Salvador, foi perdoado e continuou a trabalhar na obra do Criador aqui na Terra.

Ao refletir sobre tais relatos bíblicos, os leitores podem fazer paralelos com suas vidas nos dias atuais. Como sair de uma situação pecaminosa, ser perdoado por Deus e tornar-se instrumento nas mãos dEle são apenas alguns exemplos de lições retiradas dos relatos históricos da vida dos apóstolos de Cristo. A história é, portanto, um dos meios através do qual o Pai Celestial fala diretamente ao coração do homem. Ao conhecer os erros do passado, o ser humano de hoje pode evitar cometer os mesmos pecados de seus antepassados, agradando ao Senhor e obtendo crescimento espiritual.

Autor: Leonardo Silva Horta


Publicado originariamente no site da Igreja Batista do Tirol – Belo Horizonte (MG), em agosto de 2004.

terça-feira, 22 de agosto de 2006

Excesso de esforço e pouco resultado

A falta de compromisso com Deus pode gerar frustrações para o homem.


O Brasil está enfrentando uma grave crise econômica. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresenta a cada mês dados preocupantes a respeito do aumento do desemprego e da queda na renda dos trabalhadores. Diversas autoridades federais, estaduais e municipais vêm dedicando horas e horas na elaboração de planos governamentais para reverter esta situação. Contudo, mesmo com tanto esforço e com adoção de bons projetos, a situação econômica parece não melhorar.


Alguns profissionais têm aumentado o número de horas trabalhadas a cada ano. No entanto, os salários são insuficientes para quitar as despesas. Algumas pessoas têm dois empregos, dobram o expediente diário de trabalho. Porém, seus ganhos continuam insuficientes para obter uma satisfação plena na área financeira. O que estaria acontecendo?


As ciências médicas nunca foram tão desenvolvidas em toda história da humanidade. Enfermidades que eram fatais há cem anos, hoje são facilmente curáveis. Cirurgias impensáveis há cinqüenta anos, hoje são corriqueiras e fazem parte do cotidiano dos hospitais. Todavia, inúmeros são os casos de doentes que morrem nas filas hospitalares. Pessoas que consomem remédios controlados têm a saúde abalada por falta de medicamentos. Por que existe este paradoxo?


A agricultura nunca produziu tanto alimento, em termos absolutos, quanto nas últimas décadas. Com modernos sistemas de irrigação e maquinários de última geração, toneladas de grãos são produzidos anualmente nos cinco continentes. Em locais áridos, como algumas regiões do nordeste brasileiro, são cultivadas até mesmo uvas – fato impossível de ser concretizado há alguns anos. Mesmo assim, muitas pessoas ainda morrem de fome. O próprio IBGE conclui em suas pesquisas: uma porcentagem dos brasileiros ainda vive abaixo da linha da miséria.


Carros com tecnologia sofisticada são produzidos aos milhares, enquanto milhões de pessoas utilizam transporte coletivo caótico. Novos computadores são lançados a cada ano, enquanto alguns adultos continuam analfabetos. Nas mais diferentes áreas, o ser humano conseguiu desenvolver-se enormemente, mas este desenvolvimento não trouxe o bem estar desejado. Qual seria a explicação para tais fenômenos?


O profeta Ageu, que viveu cerca de 500 anos antes de Cristo, relata uma situação que a sociedade daquela época vivia, bem parecida com a humanidade nos tempos atuais. Diz ele: “Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vesti-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos.” (Ag. 1.5–7) Este relato poderia ser uma perfeita descrição da sociedade atual. Alguém pode lembrar da segunda parte do famoso versículo: “nada há de novo debaixo do sol” (Ec. 1.9b), e várias comparações podem ser feitas sobre o mundo atual e aquele período histórico.


Solução – Lendo o livro de Ageu, percebemos o desejo do Criador para com o povo judeu daquele período: reconstruir o templo de Israel. Porém, como o povo relutava em fazer tal reconstrução, o trabalho das mãos deles passou a ser suficiente para suprir as necessidades sociais de então. “Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vesti-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos.” (Ag. 1.6–7)


Este texto do Antigo Testamento traz algumas lições para o mundo atual. Assim como disse aos judeus: “considerai os vossos caminhos”, Deus diz o mesmo para o ser humano hoje. A sociedade daquele tempo acreditava no Criador, tinha fé. Porém, naquele momento determinado, não queria assumir compromissos para a reconstrução do templo de Israel.


Atualmente, muita gente professa uma fé no Pai Celestial, entretanto, não quer compromissos com ele. Alguns profissionais trabalham muitas horas por dia, e não têm tempo de buscar as coisas que vêm dos céus. Não assumem compromissos com as causas do Criador. Estas mesmas pessoas não conseguem ter resultados satisfatórios em suas vidas financeiras. Certamente, caso cedessem parte de seu tempo para o Senhor, os frutos financeiros de suas vidas profissionais seriam muito maiores.


A mesma lógica vale para estudantes que passam horas e horas na frente dos livros, e não conseguem obter notas tão boas quanto gostariam, ou simplesmente não são aprovados nas provas. Certamente, aqueles que equilibram o tempo entre o estudo formal e a obra do Criador, têm muito mais êxito nas provas e testes.


Pode-se concluir que uma simples atitude de assumir compromissos com Deus faz com que o trabalho do homem obtenha resultados inatingíveis sem a intervenção celestial. A situação econômica atual da humanidade é a maior prova disto. Um mundo em que grande parte dos cidadãos não tem compromisso com o Senhor, e que vive em ciclos intermináveis de crises financeiras, mesmo com esforços sobre-humanos dos Governos e organizações privadas na busca de soluções para os problemas econômicos.


Assumir alianças com o Pai Celestial é mais fácil do que se pode imaginar. Uma pequena oração periódica – diária ou mais de uma vez ao dia – já é um compromisso com o Criador, e esta simples ação está ao alcance de todos. A leitura diária da Bíblia é outro pacto com Deus muito fácil de ser concretizado, bastando força de vontade do leitor. O que Deus falou por meio do profeta Ageu, “considerai os vossos caminhos”, é uma ordem para todo cristão hoje. Considere os caminhos de sua vida.


Autor: Leonardo Silva Horta


Publicado originalmente no site da Igreja Batista da Lagoinha, em maio de 2004.

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Site Pessoal - Pensamentos & Reflexões

Prezados leitores;


 


Informações sobre minha pessoa e interesses pessoais estão em:


http://br.geocities.com/leohorta     Clique e confira!  


 


Deus abençoe a todos!


Um abraço!


Leo.