terça-feira, 23 de março de 2010

Filmes cristãos - IV

Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios. - Salmos 34:1

Hoje existem uma infinidade de filmes cristãos no mercado de DVDs, desde os mais interessantes até os mais desinteressantes. Um bom filme, que vale a pena ser assistido, chama-se “O fazendeiro e Deus”. A história é baseada em fatos reais. O longa-metragem mostra a vida de fazendeiros descendentes de europeus que viviam na África do Sul ao longo da segunda metade do século XX. Ao passar dos anos, os proprietários de terra cristãos tornam-se fazendeiros e ao mesmo tempo missionários cristãos naquele país. Em meio a inúmeros problemas, entre eles o da seca que afligia as plantações, muitos nativos conhecem o amor de Cristo através do testemunho de vida dos cristãos.

O enredo gira em torno da história de vida do personagem principal, Angus Buchan. Descendente de escoceses e nascido na África, ele nasceu em família cristã mas passou a juventude longe de Deus. Insatisfeito com o vazio interior, ele viaja por diferentes países africanos, quase sempre entrando em conflitos com as populações locais. Por fim, ao passar por enormes dificuldades financeiras na África do Sul, Angus Buchan encontra um rumo para a própria vida ao conhecer as verdades da Bíblia. 

Dados técnicos:
Título no Brasil: 
O Fazendeiro e Deus
Título Original:  Faith Like Potatoes
Ano: 2006
País de Origem:
África do Sul
Gênero:
Drama
Classificação:
16 anos
Duração:
116 minutos
Distribuidor:
Sony Pictures
Direção: 
Regardt van den Bergh
Elenco: Frank Rautenback, Jeanne Wilhelm, Candice D'Arcy, Sean Cameron Michael, Hamilton Dlamini, Matthew Dylan Roberts, Casper Bandenhorst, Jessica Odendaal.
Trilha Sonora: Maxwell Vidima, Hilton Greig, Penguin Beach Orchestra.

terça-feira, 16 de março de 2010

Fatos repetitivos

O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. - Eclesiastes 1:9

Muitos fatos repetem-se desde as origens do mundo. Recentemente escrevi um pequeno texto a respeito dos constantes terremotos que assolam repetidamente o mundo. O crime é outro destes acontecimentos repetitivos. No quarto capítulo do livro de Gênesis há o relato do primeiro assassinato da história. O personagem bíblico Caim matou o próprio irmão, Abel. Até hoje, em pleno século XXI, os assassinatos continuam a ocorrer freqüentemente. Em 8 de julho de 2001 uma mulher morreu em conseqüência de um tiro na cabeça em Belo Horizonte, Minas Gerais. Em 2002, no dia 26 de abril, um jovem de 19 anos entrou na escola onde estudava, no leste da Alemanha, e matou 18 pessoas. No primeiro semestre de 2003 um pai matou o próprio filho, viciado em cocaína, em São Paulo.

Em 8 de janeiro de 2004 outro pai matou o próprio filho, também viciado em drogas. Neste caso o homicídio ocorreu na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grade do Sul. Em 2005, no dia 31 de março, uma chacina resultou em 29 mortes na cidade de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Em 12 de janeiro de 2006 o Globo Online publicou reportagem com a manchete “Cinco policiais morrem e duas bases da PM são atacadas em menos de 48 horas”. No ano seguinte, em 28 de outubro, quatro homens foram encontrados mortos a tiro no município de Niterói, no Rio de Janeiro. Em 2008, em Tóquio, no Japão, um homem matou sete pessoas a facadas no dia 8 de junho. No ano de 2009 um homem foi apedrejado e morto em uma via pública no município de Juatuba, Minas Gerais.

Em 5 de janeiro de 2010, outro homem foi assassinado em São Paulo. Desta vez o motivo do assassinato foi a tentativa de assalto à irmã da vítima, que tentou impedir o crime e perdeu a vida. Dez dias depois, em Ibitiré, interior de Minas Gerais, um jovem de 23 anos faleceu ao ser atingido por um tiro. No intervalo entre estes dois crimes, outro fato chocou a comunidade do interior de Minas Gerais. No pequeno município de Sericita, na Zona da Mata, uma senhora de 78 anos foi morta com pancadas na cabeça e a irmã dela, de 80 anos, ficou gravemente ferida por pancadas em todo corpo. Todas estas notícias foram registradas por veículos de comunicação de grande circulação no Brasil, como a revista semanal Época ou em jornais como a Folha de S. Paulo e Estado de Minas, de Belo Horizonte (MG).

Os crimes, em especial os assassinatos, são apenas um dos fatos que ocorrem freqüentemente na história da humanidade. Os terremotos também fazem parte da narrativa humana, bem como incêndios, acidentes e tantas outras tragédias. Independente das infinitas análises filosóficas e religiosas possíveis de serem feitas sobre estes assuntos pode-se concluir algo importante para todo ser humano. A vida, por mais bela e interessante que possa ser, chega ao fim. A medicina pode presentear as pessoas com alguns anos a mais de vida, dietas balanceadas e alimentação saudável também contribuem para isso. Entretanto, por mais que o homem se esforce, o final da via é certo para todo cidadão, independente das crenças – ou falta delas –, das filosofias de vida, sexo, cor, tendência política ou posição social.

É importante para todo ser humano fazer planos para a vida. Crianças e jovens necessitam de educação. Todas as pessoas precisam aprender uma profissão. Os adultos têm de trabalhar para o próprio sustento e de suas famílias. Isto é algo em que todos precisam gastar tempo, planejamento e esforço. É preciso estabelecer alvos e metas para alcançar objetivos pré-estabelecidos. Porém, algo pouco pensado é para onde as pessoas vão quando morrerem. “Para o cemitério”, muitos responderão em tom de brincadeira. O corpo provavelmente irá sim para aquele lugar, embora nem todos sejam enterrados. Em acidentes aéreos sob o oceano, por exemplo, os corpos de algumas vítimas nunca são encontrados.

O enterro, cremação ou desaparecimento dos corpos de pessoas falecidas é importante para a família e as pessoas do círculo social de quem falece, mas é totalmente indiferente para quem morreu. O fundamental é para onde a alma de cada pessoa vai após o corpo apodrecer e virar pó. Durante os próximos anos quem lê este texto poderá casar, talvez ter filhos e netos, quem sabe mudar de emprego ou ganhar na loteria e ficar rico. Tudo isso é muito bom, mas existem apenas hipóteses e expectativas a este respeito. A única certeza da vida é a morte. Quem lê este texto em 2010 dificilmente esteja vivo no ano de 2110. Você já pensou sobre isso? Em caso negativo, agora é uma boa hora para refletir sobre este assunto. O amanhã é apenas uma expectativa.