quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Fugacidade da vida - 2

O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos. - Provérbios 16:9 

A fugacidade da vida é real e concreta, está visível claramente aos olhos de todos. Entretanto, poucas pessoas percebem a fragilidade e a temporalidade da existência humana. O home faz projetos para toda a eternidade e, quando menos espera, tudo pode ir literalmente por água abaixo.

Um exemplo disso foi publicado no jornal Folha de S. Paulo, de 7 de janeiro de 2010. “Prejuízo com chuva supera R$ 1 bi” foi a manchete do diário. Na chamada de primeira página para a reportagem aparece uma foto da destruição ocorrida em São Luiz do Paraitinga, município do interior de São Paulo. A catástrofe ocorreu devido ao mau tempo. De acordo com a legenda da foto, cerca de 300 prédios históricos foram afetados.

Muitos dos prédios afetados pelas enchentes naquela cidade foram construídos mais de 100 anos antes do incidente. Provavelmente nenhum dos profissionais que trabalharam na construção das edificações viveu até o início do século XXI. Mesmo que os edifícios tenham existido durante várias gerações, a catástrofe natural provou que não eram eternos.

A transitoriedade da vida física deve ser algo a ser pensado e repensado freqüentemente pelas pessoas. Afinal de contas, apesar da fragilidade do corpo físico, a alma do homem é eterna. Se você ainda não parou para pensar para onde vai depois que morrer, um bom momento para começar a refletir é agora. Afinal de contas, o dia de ontem já passou e o amanhã é apenas uma hipótese.

“Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo. Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna.” – Tiago 4:13–16

Um comentário:

  1. Talvez o amanhã nem exista!!! Só temos a certeza da morte que vem certeira para todos, pobres, ricos, negros ou brancos.

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