sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Guerras e Conflitos V

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. - João 14:6


Uma guerra bastante comum travada diariamente por muitas pessoas é o chamado conflito interior. Em algumas ocasiões o homem depara-se em meio a uma batalha de interesses: as próprias vontades, os desejos das pessoas mais próximas e o anseio de Deus. Em algumas ocasiões os interesses são os mesmos, mas em diversas vezes tais desejos são conflitantes.


A princípio muita gente prefere realizar as próprias aspirações em detrimento aos indivíduos ao seu redor e à própria vontade do Criador. Entretanto, quem somente trata dos próprios interesses torna-se egoísta. O egoísmo por si só é maléfico, pois fecha o coração às pessoas mais próximas e especialmente à Deus. Além disso, ao longo do tempo, o egoísmo tende a afastar os indivíduos dos próprios semelhantes.


A vontade própria analisada separadamente não é má. Uma pessoa pode desejar dormir em um local confortável ou ingerir a comida que mais gosta, e certamente tais anseios são bons. Entretanto, quando os desejos próprios se sobrepõe aos desejos de Deus, tornam-se um problema.


Em um texto bíblico que exemplifica tais afirmações está escrito: “porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição” (1 Tessalonicenses 4:3). O sexo traz prazer à carne, porém o desejo hormonal do homem com relação a prostituição é contrário à vontade do Criador.


Outro exemplo comum na sociedade contemporânea é o exagero no consumo de bebida e comida. É muito comum jovens e adultos freqüentarem restaurantes e churrascarias de rodízio, e algumas pessoas comem tanto a ponto de passarem mal. Há festas ontem pessoas bebem até quase atingir o colapso físico do organismo, e no dia seguinte vomitam e passam horas sentindo-se mal.


Os restaurantes e churrascarias são, de fato, bons lugares para serem freqüentados. As boas festas também trazem alegria e felicidade. Entretanto, o ato de exagerar na comida e bebida, embora satisfaça os desejos pessoais de cada indivíduo, é contra a vontade de Deus.


Em uma das cartas redigidas pelo apóstolo Paulo na Bíblia está escrito: “invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus” (Gálatas 5:21).


As Escrituras Sagradas são claras, e não necessitam de maiores explicações. Quem pratica tais ações não herdará o reino do Deus. Este é um alerta sério e que necessita de atenção especial daqueles que desejam verdadeiramente seguir a Cristo.


Esta mesma passagem contem a afirmação de que os homicidas não herdarão o reino de Deus. Quando ocorrem crimes violentos, tais como seqüestros ou estupros, muitas pessoas começam a defender a pena de morte. Contudo, a pena de morte nada mais é do que um novo assassinato, não de uma vítima, mas de um criminoso. A vontade do Criador é óbvia: “não matarás” (Êxodo 20:13).


Com tantas diferenças entre as vontades meramente humanas e os desejos divinos, começa a surgir uma verdadeira batalha espiritual. Neste conflito, o homem precisa libertar-se de si mesmo para fazer a vontade do Pai Celestial. Mas quem, sozinho, consegue libertar-se dos próprios anseios? A Bíblia tem uma resposta curta e objetiva, de fácil compreensão, e ao alcance de todo aquele que crê.


“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). E o próprio Senhor explica qual é o conceito bíblico da verdade. “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6). “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36).

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