sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O avivamento da rua Azusa

O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento. – Oséias 4:6a


O “Avivamento da rua Azusa” foi um polêmico movimento cristão ocorrido em 1906, em Los Angeles, estado norte-americano da Califórnia. O acontecimento consistiu-se, principalmente, de reuniões de culto à Deus que destacaram-se das demais realizadas em outras igrejas cristãs. A principal diferença era a ênfase nos chamados dons do Espírito Santo, que alguns cristãos que freqüentam congregações tradicionais não crêem. Ainda hoje, mais de 100 anos após o movimento, os relatos daquele período são estudados em livros e artigos, em diferentes países e idiomas.


Há inúmeros textos disponíveis na rede mundial de computadores que fazem referência ao “Avivamento da rua Azusa”. Através do endereço eletrônico www.google.com.br é possível fazer uma pesquisa sobre o assunto. Para quem gosta de ler livros, duas publicações abordam resumidamente este tema:


• “A história que não foi contada – A Igreja do Século XX” – Autor: John Walker – 1996 – Editora Worship Produções (o livro também foi publicado no Brasil pela Editora Atos).


• “Os 100 acontecimentos mais importantes da história do cristianismo” – Editora Vida – 2001 – Autores: A. Kenneth Kurtis / Stephen Lang / Randy Pettersen


É importante conhecer a história. Com as informações sobre o passado é possível evitar repetir os mesmos erros no futuro. Polêmicas à parte, o “Avivamento da rua Azusa” foi importante para colocar alguns temas em debate nas igrejas protestantes. O maior desafio dos cristãos daquele movimento foi questionar a religiosidade das congregações tradicionais. Aquele fato histórico até hoje faz as pessoas de diferentes correntes evangélicas questionarem os atos de fé, de si próprias e das outras que se auto-denominam cristãs.


Ainda que os questionamentos levantados naquela época e presentes até os dias de hoje sejam polêmicos, tais divergências fazem muitas pessoas refletirem sobre o ritualismo dos cristãos, tanto os tradicionais quanto os pentecostais, neo-pentecostais, pós-modernos ou qual titulação preferirem. Tal reflexão, ainda que através de complexas teorias teóricas, teológicas e filosóficas, são importantes para a avaliação pessoal de cada pessoa sobre o relacionamento individual com o Criador.


Por isso, em minha opinião, o conhecimento sobre a polêmica em torno deste fato histórico é importante. A partir do domínio deste assunto é possível refletir sobre a conduta de diferentes cristãos e, principalmente, da própria conduta de quem lê este texto neste exato momento.

Um comentário:

  1. Leonardo, Bom dia!
    Realmente o conhecimento nunca é demais, mas, o principal problema da atualidade é que os lideres estão cada vez mais influenciados pelo mundo e não pela palavra de DEUS.
    Quando falamos de mundo estamos nos referindo à carga cultural, social e política que é lançada sobre nos desde nossa infância. O estímulo ao consumismo a inversão de valores. A mistura de igreja e Estado que foi feita por Constantino no ano 300 e que causou um enorme número de distorções está sendo repetida atualmente por muitos lideres evangélicos. Ao invés de viverem e pregarem a graça os homens estão retornando a lei, estão fazendo um caminho inverso ao tomado pelo apostolo Paulo, posição essa tão enfatizada em sua carta aos romanos.
    A palavra de DEUS deve ser o nosso parâmetro. A nossa forma de evangelizar, assim como qualquer posição que venhamos a tomar em nossas vidas, deve ser de acordo com seus ensinamentos.
    Um grande abraço, a todos, na paz do Senhor Jesus Cristo!

    ResponderExcluir