sábado, 21 de junho de 2008

Orgulho, soberba, altivez e arrogância

II Timóteo 3


Paulatinamente o orgulho cresce como atitude dos homens. Cheios de si e soberbos, vários consideram–se melhores que seus semelhantes. Para conseguir manter tal postura, em diversas ocasiões tais pessoas são ingratas, e esquecem daqueles auxiliadores de outrora. Para manter a soberba, em determinadas situações é preciso ser cruel – seja nas relações de trabalho com os colegas ou subordinados, no convívio familiar ou nas relações interpessoais com os amigos.


Infelizmente, no meio cristão este mal já contaminou muita gente. Alguns religiosos gostam de falar sobre seus próprios feitos. Declamam em alto e bom som seus currículos espirituais, falam sobre quantas preleções já fizeram em retiros espirituais, reafirmam repetidas vezes que perderam a conta de quantas vigílias estiveram presentes. Dizem participar de inúmeras reuniões durante a semana nos templos, e fazem constantes relatos e retrospectivas de seus feitos espirituais. Julgam–se melhor que outros de acordo com as próprias obras religiosas já realizadas.


Obviamente é importante congregar em uma igreja, compartilhar com outras pessoas de mesma fé as experiências espirituais. Deus afirma: “Oh, quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (Salmos 133:1). Embora seja importante participar dos eventos em uma denominação cristã, os mais maduros espiritualmente não podem desprezar os fracos na fé: “Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas.” (Romanos 14:1) / “Por que desprezas teu irmão?” (Romanos 14:10b)


Outros preferem exaltar–se discursando sobre como alcançaram determinado nível profissional. Falam fluentemente diversos idiomas, possuem mais de um curso de graduação, são mestres e doutores. O aprimoramento profissional é importante sim, para qualquer pessoa, em qualquer área. É necessário estudar e aperfeiçoar os conhecimentos continuamente, principalmente no mercado cada vez mais concorrido. Contudo, “não que sejamos capazes, por nós, de pensar em alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus.” (II Coríntios 3:5).


Para manter-se altivos, os soberbos precisam considerar outros cidadãos piores que si mesmo. Caso contrário, seria impossível manter a arrogância. O primeiro resultado desta postura de vida prepotente, ou pelo menos a conseqüência inicial mais aparente, é a diminuição do amor ao próximo – podendo eventualmente atingir a extinção dos bons sentimentos às outras pessoas.


Aqueles que verdadeiramente amam ao próximo, conforme mandamento definido por Deus (“Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” – Mateus 22:39b), nunca se julgarão melhor do que ninguém. Jesus Cristo faz uma interessante definição sobre este assunto. “o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.” (Mateus 23:12).

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